AMÉRICA DO SUL

América do Sul adota inclinômetro para ampliar segurança em operações de carga

Crédito Divulgação Internet

26/07/2023

Os países da América do Sul estão adotando o inclinômetro feito no Brasil. “Os mercados vizinhos estão seguindo o exemplo brasileiro de aumentar a segurança nas operações de carga”, explica Tales Bolson, gerente comercial da ComLink Equipamentos Eletrônicos Ltda., que completa: “no continente, somente o Brasil tem regulamento sobre o tema”.

O inclinômetro monitora o processo de basculamento, bloqueando a operação caso a inclinação ultrapasse o valor ajustado. O equipamento foi desenvolvido inicialmente para atender o setor de mineração que buscava mais segurança operacional em seus canteiros de exploração.

O produto possui um alerta de tomada de força e caixa alta integrados que atende a Resolução 859/21 do CONTRAN. O inclinômetro também registra todo o processo de basculamento com data e hora, sendo possível visualizar um relatório através de aplicativo próprio.

“O interesse sul-americano é natural porque os demais mercados costumam se espelhar no Brasil na adoção de normas de segurança”, diz Bolson. No primeiro semestre de 2023, a ComLink exportou 411 unidades, sendo 90% delas para países da América Latina, como Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai. No mesmo período do ano passado, as vendas foram de 227 unidades. Isso representa crescimento de 81%.

“Temos exposto mais nosso produto no mercado internacional, pois participamos desde o ano passado do programa Move Brazil, de incentivo as exportações”, explica o executivo. O Move Brazil é o programa desenvolvido pela ANFIR junto com a Apex Brasil para incentivar as vendas ao mercado exterior. A ComLink vendeu algumas unidades para América do Norte, Europa e África e tem planos de expansão nesses mercados. “A aceitação do inclinômetro é muito boa por ser um produto considerado mundialmente inovador”, conclui o executivo.

Sobre a ComLink

A ComLink Equipamentos Eletrônicos iniciou suas atividades em 1999, em Caxias do Sul (RS), no segmento de radiodifusão. A empresa esteve na Incubadora Tecnológica de Caxias do Sul (ITEC), permanecendo até 2003.

Desde então, a ComLink passou a desenvolver projetos customizados nos segmentos de equipamentos eletrônicos, quadros de comandos e automação industrial. Atualmente a ComLink atua no segmento eletrônico e de softwares para soluções integradas, com uma linha de produtos desenvolvidos para implementos rodoviários, agrícolas, de mineração, construção, desenvolvendo também projetos sob encomenda para seus clientes.

Os produtos da ComLink atendem questões de segurança, praticidade e confiabilidade para os mais diversos tipos de equipamentos: basculantes, guindastes, cestos aéreos, dentre outros, operando com confiabilidade em ambientes agressivos, como minas de extração mineral, e sujeitos a intempéries, como as encontradas em obras e transporte logístico rodoviário.

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