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16/01/2025
Os emplacamentos de caminhões e ônibus totalizaram 144.774 unidades, com crescimento e 16,4% em elação às 128.615 de 2023, conforme divulgou a Fenabrave. Caminhões somaram 122,099 unidades, com avanço de 17,4% com relação ao ano anterior. As vendas de ônibus somaram 27.675 unidades, crescimento de 12,4% em comparação com as 24.621veículos de 2023.
No caso dos caminhões, segundo o diretor executivo da Fenabrave, Marcelo Franciulli, o segmento apresentou o melhor resultado desde 2021, e mais da metade das vendas foi de modelos pesados e extrapesados.
No segmento de ônibus, o crescimento foi significativo, mas aquém das expectativas dos fabricantes, que esperavam maior volume no fornecimento para o programa Caminho Escola, do Governo Federal. A renovação de frota de rodoviários e de urbanos contribuiu para o bom resultado. Segundo a Fenabrave, para 2025, o setor continuará crescendo, uma vez que ainda há 8 mil ônibus a serem entregues no programa escolar.
Com relação ao programa de renovação de frota, essencial para promover o crescimento da venda de caminhões e ônibus no País, o diretor da Fenabrave afirmou que dois pontos ainda travam sua consolidação, sendo que a questão da reciclagem do veículo antigo é o menor dos problemas, em sua avaliação.
Para 2025, a entidade estima crescimento de 4,5% na venda de caminhões, superando as 127 mil unidades. O O agronegócio deverá contribuir para esse aumento. Np caso dos ônibus, a expectativa é superar as 29 mil unidades, com elevação de 6%.
A venda de caminhões e ônibus pode ser impactada pela alta dos juros, que devem chegar a 14,25% durante o primeiro semestre. Se isso ocorrer, poderá frear a alta das vendas por causa dos impactos na oferta de linhas de crédito.
O Programa Caminho da Escola deve concluir a aquisição de 8 mil ônibus novos em 2025. Além disso, está em andamento um processo de substituição de modelos com motor a diesel por outros elétricos em capitais como São Paulo, por exemplo.
Embora o número deva ficar abaixo do anunciado há alguns anos, também vai ajudar a impulsionar as vendas. Mas mesmo com os desafios no horizonte, a Fenabrave não descarta uma revisão das previsões para cima. Dessa forma, seguindo a tendência observada ao longo do ano passado.