BRASIL

Fenatran: Scania com modelos a gás ou biometano

Crédito Divulgação Internet

09/11/2022

A Scania segue firme em seu propósito de liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável. Na visão da empresa, os veículos elétricos são o futuro, mas a passagem do modal diesel deve ter a solução a gás como intermediária, da mesma forma que tem sido na Europa. No Brasil, a Scania é pioneira na introdução de caminhões movidos a gás natural comprimido (GNC) ou liquefeito (GNL) e/ou biometano e já vendeu mais de 600 modelos, desde 2019. A projeção para 2023 é comercializar entre 600 e 1.000 unidades. 

“Para colaborar na expansão dos postos de combustíveis que passem a comportar caminhões para serem abastecidos com GNC e no crescimento da produção de biometano, o que na prática significa aumentar a cobertura dos chamados “corredores azuis”, estamos formando cada vez mais parcerias com grandes produtores e distribuidores de gás, além de grandes embarcadores e transportadores. O intuito nos próximos anos gerar um impacto ainda mais positivo para a transição do mercado para um transporte mais sustentável. A ideia é que possamos trilhar um caminho de sucesso a partir de todo o conhecimento que temos consolidado a partir da nossa base de mais de 600 unidades ativas”, conta Nucci.

Os caminhões Scania movidos a gás têm motores Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis), são movidos 100% a gás natural e/ou biometano, ou mistura de ambos, não são convertidos do diesel para o gás, têm garantia de fábrica, tecnologia confiável e desempenho consistente e força semelhante ao diesel. Além de serem mais silenciosos. A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis). Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou em cima do caminhão.

A Scania apresentou ainda a sua linha completa de caminhões Euro 6, com destaque para os novos veículos de sua linha Super, o caminhão 770 S V8 6X4, o mais potente do mundo e pela primeira vez exposto no Brasil (que estará disponível na linha 2023), e a linha fora estrada XT, com os modelos G 560 6X4 Super (cana-de-açúcar e madeira) e R 660 V8 10X4 (mineração); P 340 4X2 e R 410 6X2 (ambos movidos a gás natural e/ou biometano).

Segundo a montadora, o segmento fora de estrada ganha ainda mais relevância nos setores de mineração, cana, madeira e construção. Para a mineração e a construção pesada na aplicação 10×4, a Scania oferece os modelos P 450 6×4 e G 500 8×4 – ambos de motor 13 litros – e R 660 V8 10×4 Heavy Tipper (16 litros), todos de chassi rígido ou plataforma, com o motor V8, de nova potência de 660cv, em substituição ao G 540, e o PBT técnico é de 71 toneladas. Os três atuam prioritariamente em operações confinadas.

Na cana e madeira, os cavalos mecânicos G 560 6×4 e R 560 6×4 – ambos de motor 13, equipados de trem de força Super, têm capacidade de carga líquida de até 74 toneladas, e atuam em operações mistas de médios e longos trajetos rodoviários. Além da opção para a cana de capacidade de 91 toneladas.

Sílvio Munhoz, diretor-geral das Operações Comerciais da Scania no Brasil, afirmou que na edição da Fenatran deste ano, a empresa vai ampliar o apoio ao cliente na sua jornada de rentabilidade na operação do transporte, por meio de soluções baseadas em eficiência energética, e que vão aumentar a disponibilidade das frotas, rodando o maior tempo possível.

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