BRASIL

Indústria brasileira de implementos rodoviários recua 2,4% no volume de emplacamentos

Crédito Divulgação Librelato

09/06/2025

A indústria brasileira de implementos rodoviários apresentou recuo de 2,4% no volume de emplacamentos de janeiro a maio de 2025. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários – ANFIR, foram entregues 60.495 produtos, enquanto no mesmo período de 2024 o setor distribuiu 62.001 unidades.

O segmento pesado registrou queda de 18,0%. Duas das três linhas de produtos de maior volume de vendas do setor de Reboques e Semirreboques, Graneleiro/carga seca e Basculante, registraram queda de, respectivamente 38,5% e 36,5%).  A terceira de maior volume, Baú Carga geral, registrou crescimento de 41,8%.

O segmento Leve segue apresentando desempenho positivo. De janeiro a maio de 2025, as vendas de produtos da linha Carroceria sobre chassis foram de 30.191 unidades, 20,6% superior ao mesmo período de 2024, (25.034 unidades).

“O momento para o setor é muito difícil porque nenhuma medida foi tomada em favor dos negócios e estamos convivendo com um cenário macroeconômico bastante desfavorável”, afirma José Carlos Spricigo, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), referindo-se aos juros altos e o recente aumento do IOF, que afastam investimentos e trazem insegurança para os transportadores.

Segundo o IBGE, a produção da indústria aumentou 0,1% em abril, índice abaixo da estimativa que era de 0,5%. E, de acordo com dados divulgados pela Fenabrave, as vendas de caminhões recuaram 1,6% no resultado acumulado dos cinco primeiros meses do ano.

A ANFIR segue com sua previsão de desempenho para o setor em 2025 inalterada. “Mantemos nossa previsão para o segmento de Pesados com algo em torno de 70 mil a 74 mil, o que representa queda de até 18% no ano e nos Leves em torno de 80 mil, registrando crescimento aproximado de 15%”, conclui Spricigo.

Sobre a ANFIR

Desde 1980 a ANFIR representa o segmento dos fabricantes de implementos rodoviários cuidando dos interesses coletivos das associadas, assessorando nos seus problemas técnicos, jurídicos, comerciais, políticos, sociais, administrativos, financeiros e econômicos e buscando engrandecer o setor em que atuam o que em outras palavras, implica numa responsabilidade muito grande, principalmente no aspecto social.

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