BRASIL

Librelato inaugura novo Complexo Industrial e Comercial em São Paulo

Crédito Divulgação Librelato

22/08/2025

A Librelato, uma das três maiores fabricantes de implementos inaugura um novo Complexo Industrial e Comercial em Guarulhos, (SP), o Librelato Center SP, que integra fábrica e concessionária própria em uma área de 27 mil m² e representa um marco na estratégia de expansão da companhia no Brasil.  O complexo abrigará áreas de produção, estoque de peças, showroom, pátio logístico e concessionária com hub de serviços. O desenho prioriza fluxos logísticos curtos, integração entre manufatura e vendas e infraestrutura para treinamentos e capacitação. Trata-se de uma unidade concebida para elevar a produtividade, reduzir prazos e aprimorar a jornada do cliente — do pedido à entrega, passando por serviços e pós-venda.

Segundo Simone Martins, CEO da Librelato, o investimento na nova unidade faz parte do ciclo anunciado em 2024 de 405 milhões de reais. “Essa inauguração representa um marco histórico para a Librelato, que, mesmo diante de um cenário econômico desafiador, reafirma sua confiança no Brasil, em nossos clientes e no setor de transporte. Este investimento estratégico evidencia o potencial do Grupo e sua determinação em seguir contribuindo para o desenvolvimento do país. Ao expandir nossa atuação para a Grande São Paulo, deixamos de ter cinco plantas fabris concentradas exclusivamente em Santa Catarina e fortalecemos a descentralização da produção, aumentando nossa capacidade de entrega e reduzindo os prazos de atendimento, em mais um passo firme rumo à excelência e à satisfação plena dos nossos parceiros”, destaca Simone Martins. Com essa nova unidade, a Librelato fortalece sua rede, otimiza custos logísticos e amplia a competitividade no setor de implementos rodoviários nacional, consolidando-se como parceira estratégica ideal de transportadores autônomos e grandes frotistas no País.

Na nova unidade industrial serão produzidos modelos como furgão alumínio, furgão lonado, porta contêiner, graneleiro e carga seca, implementos de alto volume de vendas no País, com ampla aplicação em diferentes operações logísticas. Localizada próxima a polos industriais e centros de distribuição, o novo Complexo fortalece a presença da marca no maior mercado consumidor do País e abre caminho para fortalecer as exportações. “Vamos fortalecer ainda mais a nossa presença no Brasil e no exterior, mantendo a qualidade e a confiabilidade que sempre foram a base da Librelato. Nossa estratégia é clara: crescer com responsabilidade, inovação e compromisso com as pessoas”, afirma a executiva.

Inicialmente, a nova operação estima a geração de 50 novos empregos diretos em um turno, podendo duplicar esse número ao longo do ramp-up.

Aumento de produção e maior presença na região Sudeste

A nova unidade industrial localizada em São Paulo tem por capacidade instalada de produzir dois mil implementos / ano em regime CKD. Segundo projeções da companhia, a meta é que, até o terceiro ano de operação, a participação de mercado da marca Librelato no estado de São Paulo se iguale à média nacional, hoje em torno de 15%.

A expectativa é que haja um impacto significativo no desempenho comercial da empresa a partir do novo Complexo. Em 2024, a Librelato manteve posição entre as três maiores fabricantes do País, com 12.005 implementos produzidos e presença em mais de 41% das cidades brasileiras com emplacamento de produtos da marca. Em 2024 foram atendidos cerca de 3.3 mil clientes, com crescimento de 5 pontos percentuais na representatividade territorial em relação a 2022. Com a nova estrutura, a expectativa é superar 850 pinos vendidos apenas no primeiro ano de funcionamento da unidade paulista, fortalecendo o relacionamento com grandes empresas e ampliando a base de clientes na região Sudeste.

Indústria 4.0 em ritmo acelerado

As operações industriais da Librelato vêm ganhando novos contornos ao longo dos anos, com novos maquinários sendo introduzidos em cada planta, com o objetivo de aprimoramento dos processos de produção, elevando a transformação digital e a implementação de células robotizadas. “A área de manufatura da Librelato, incluindo a nova unidade de São Paulo, está inserida em um plano contínuo de investimentos voltado à modernização das plantas industriais. Esse movimento estratégico tem como foco a ocupação otimizada dos espaços fabris e a internalização total dos serviços, sem terceirizações, com o objetivo de aprimorar o fluxo produtivo, elevar os padrões de qualidade, reduzir custos operacionais e acelerar o atendimento ao cliente”, diz Rodrigo Corso, Diretor de Manufatura da empresa.

O Librelato Center SP entra em operação com foco em agilidade e escala. A estratégia é adotar o formato CKD (Completely Knocked Down), com os implementos sendo fabricados e expedidos desmontados a partir da matriz, em Içara, SC, para montagem em SP, eliminando a fase de produção e desenvolvimento, o que otimiza a logística, reduz custos e facilita a entrega em diferentes regiões. Com isso, a unidade amplia a capacidade de expedição, melhora a conexão com o cliente e garante movimentação logística mais eficiente, encurtando prazos do pedido à entrega.

De acordo com Corso, até 2028, o objetivo é de digitalizar 100% das unidades industriais da empresa no Brasil, considerando máquinas de dobras, corte térmico, gabarito, com implantação de telas touch screen ao longo da produção para checar a montagem correta dos implementos, considerando também uma produção 100% paper less até o final deste mesmo período.

As ações estratégicas de sustentabilidade da Librelato estão trazendo efeitos mensuráveis no chão de fábrica. A taxa de sucata caiu 1%, refletindo melhor aproveitamento de matéria-prima e processos mais estáveis; a verticalização do corte reduziu a dependência de terceiros e a eficiência fabril avançou consideravelmente, combinando ganhos operacionais e ambientais com menor índice de desperdício, menor pegada de carbono por peça produzida e mais competitividade ao longo de toda a cadeia.

Sob o Sistema Librelato de Excelência (SLE), a linha de carga fechada (furgão lonado e furgão alumínio), em Içara, SC, foi redesenhada para ganhar ritmo e previsibilidade. Com isso, o takt-time chegou a redução de 38,8%, o que elevou a cadência em 12 unidades produzidas por dia. As mudanças vieram com maior padronização das operações, implantação de fluxo contínuo de produção e redução significativa de desperdícios. O processo também aumentou o engajamento da equipe, que participou ativamente do desenvolvimento do projeto, e o comparativo “antes e depois” evidencia um ambiente mais organizado e fluído, compatível com os novos padrões de eficiência.

A verticalização de processos levou a Librelato a internalizar o corte térmico e a prensagem, incorporando máquinas de alta potência ao parque fabril. Com essa base, a empresa passa a realizar internamente cortes retos e chanfrados com maior precisão e repetibilidade, reduz a dependência de terceiros, encurta prazos e melhora o aproveitamento de matéria-prima; a etapa de prensa fecha o ciclo, elevando a capacidade e o controle de qualidade.

No capítulo que destaca a valorização das pessoas, a Librelato evidencia uma estratégia que combina qualificação técnica e cuidado com o bem-estar. Nos últimos 4 anos, 70 profissionais concluíram o MBA em Excelência Operacional. Já em 2024, tivemos resultados expressivos em outras iniciativas: 72 pessoas da comunidade se formaram no curso de solda, 110 participantes passaram pela Mini Fábrica – ambiente que simula o chão de fábrica – e 500 profissionais foram capacitados nos treinamentos de Metrologia e LID.

Esse ciclo de formação é reforçado por iniciativas de engajamento e saúde que aproximam lideranças e times — Café com a Presidente, Conscientização Outubro Rosa, Conscientização Novembro Azul, Programa Bebê a Bordo, Celebração do Dia das Crianças e palestras de educação financeira —, criando um ambiente de trabalho mais acolhedor, produtivo e sustentável. “Em conjunto, essas iniciativas elevam a padronização e a qualidade dos processos, fortalecem a cultura de melhoria contínua e ampliam o impacto social ao preparar pessoas para as demandas reais da produção”, finaliza Rodrigo Corso.

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