Crédito Divulgação Internet
06/07/2022
O mercado brasileiro de veículos comerciais fechou o primeiro semestre de 2022 com a venda de 66.498 unidades e queda de 1,23% em relação às 67.327 unidades comercializadas no mesmo período de 2021. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), foram 57.310 caminhões, volume inferior em 1,22% aos 58.017 veículos vendidos no mesmo período do ano anterior, e 9.188 ônibus, com decréscimo de 1,31% sobre as 9.310 unidades do primeiro semestre do ano passado.
O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Andretta Junior, considerou o resultado como positivo, sobretudo em razão das continuadas paralisações de produção em função da falta de componentes. O executivo destacou que, em junho, apesar de problemas de abastecimento das linhas de produção das montadoras e do problema dos indicadores econômicos, como a alta nas taxas de juros, o aumento do custo do crédito e os seguidas elevações do preço de combustíveis, o resultado foi apenas 2,08% abaixo do mesmo mês de 2021.
O primeiro semestre contou com a tradicional disputa entre a Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Mercedes-Benz. A Volkswagen manteve a liderança do mercado de caminhões, assumida no final de 2021, com 17.002 unidades vendisas e 29,7% de participação de mercado. E a Mercedes-Benz manteve o absoluto domínio no segmento de ônibus, com 5.180 unidades e 56,6% de presença. A Volkswagen fechou em segundo, bem longe, com 1.858 unidades e 20,2% do mercado.
A principal mudança que o mercado brasileiro de caminhões apresentou em comparação com o primeiro semestre de 2021, foi a troca na liderança. A Mercedes-Benz, que detinha 30,6% de participação de mercado nos primeiros seis meses de 2021, com a venda de 17.774 unidades, caiu para a segunda posição, com 27,3% de market share e 15.632 unidades vendidas.
Em caminhões, o segmento com maiores vendas foi o pesado, pela demanda da produção agrícola, com 27.341 unidades, seguido pela semipesado, com 16.382 veículos. Os modelos médios atingiram 5.241 e os leves venderam 5.095. A categoria semileve teve vendidas 3.025 unidades.
No segmento pesado, a liderança foi da Volvo, com o caminhão Volvo FH 540, com o total de 3.941 unidades vendidas nos seis primeiros meses do ano. A Volvo liderou também a categoria de semipesados com o modelo VM 270, com 2.186 veículos. A Volkswagen Caminhões e Ônibus comandou o segmento médio, com o modelo Delivery 11.180, que atingiu a venda de 2.923 unidades, e a Mercedes-Benz dominou nas categorias menores: a leve, com o Accelo 1016, com 1.755 veículos, e a semileve, com o Sprinter 416 com 1.256 unidades.
Em ônibus, apesar da liderança da Mercedes-Benz, o mercado continua com dificuldades para recuperar a demanda perdida no período de pandemia, com volumes próximos aos registrados em 2021 e abaixo do que era vendido até 2019.
Os dez caminhões mais vendidos foram os seguintes:
1 – Volvo FH 540 (pesado), com 3.941 unidades;
2 – VW/MAN Delivery 11.180 (médio), com 2.923;
3 – DAF XF (pesado), com 2.844;
4 -Volvo FM 460 (pesado), com 2.350;
5 – Volvo VM 270 (semipesado), com 2.186;
6 – Mercedes-Benz Accelo 1016 (leve), com 1.755;
7- Mercedes-Benz Actros 2651 (pesado), com 1.534;
8 – VW/MAN Delivery 9.170 (leve), com 1.511;
9 – VW/MAN 24.280 (semipesado), com 1.425;
10 – Scania R450 (pesado), com 1.414 unidades.
