AMÉRICA DO SUL

Mercado chileno cresce com liderança da Mercedes-Benz

Crédito Divulgação Accelo

O mercado de caminhões do Chile continua a crescer em forte ritmo e, conforme dados da ANAC (Associação Nacional Automotriz de Chile), registrou o total de 10.194 veículos comercializados nos oito primeiros meses do ano, 71,9% acima dos 5.930 veículos obtidos no mesmo período de 2020. O resultado é o melhor obtido para o período desde 2012, quando as vendas atingiram o total de 12.855 veículos. Em agosto, foram registradas a venda de 1.345 novas unidades, com aumento de 72% em comparação com o mesmo mês de 2020 (782 veículos).

Executivos da ANAC informaram que a grande venda de caminhões é decorrente, principalmente, da reativação dos serviços produtivos, que envolveram operações florestais, agrícolas, minerais e de construção civil, que haviam sido paralisadas ou reduzidas nos meses críticos da pandemia, sentimento que se torna cada vez evidente com a recuperação dos índices de confiança empresarial.

As vendas de ônibus no mercado chileno seguem com grande queda, com apenas 1.050 unidades comercializados nos oito primeiros meses de 2021, com 41,1% de queda em relação às 1.795 unidades vendidas no mesmo período do ano passado.

Para piorar, em agosto foram comercializadas apenas 79 unidades, sendo o pior resultado mensal desde 2017. Em julho, as vendas também ficaram abaixo das 100 unidades, com apenas 89 veículos novos, fato não ocorrido nem durante a fase inicial da pandemia, entre março e junho de 2020.

A Mercedes-Benz foi a líder por marcas e por modelos do mercado, tanto em caminhões quanto em ônibus, comprovando a preferência dos transportadores, por sua ampla linha de modelos para as diferentes aplicações.

Em caminhões, a Mercedes-Benz manteve o primeiro lugar, com a venda de 1.652 unidades nos oito meses de 2021, com 16,3% de participação de mercado, seguida pela Volkswagen, com 1.005 unidades e 9.9% de participação, e pela Scania, com 902 unidades e 8,9% de market-share.

Entre os ônibus, a liderança da Mercedes-Benz foi mais evidente, com a venda de 435 veículos e a participação de 47,8%, seguida pela Scania, com 144 unidades e 15,8% do mercado. A King Long, atingiu vendas de 66 unidades, com a participação de 7,3%.

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