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18/04/2024
Ao contrário do desempenho registrado pela maioria dos países latino-americanos, o Peru apresentou desempenho positivo nas vendas de veículos comerciais no primeiro trimestre de 2024. Segundo dados da AAP (Associação Automotriz do Peru), foram comercializadas 4.300 unidades, em comparação com as 3.968 do mesmo período do ano passado.
Tanto o mercado de caminhões quanto o de ônibus apresentaram elevação. De janeiro a março foram vendidos 3.702 caminhões, com alta de 6,7% em relação às 3.468 unidades de 2023, e 598 ônibus, com elevação de 19,8% sobre os 499 veículos faturados anteriormente.
Segundo a AAP, o aumento na venda de caminhões ocorreu pelo melhor desempenho de alguns setores que mais demandam veículos, como os de mineração e de construção, graças ao aumento dos gastos públicos e do investimento em infraestrutura, principalmente por parte dos governos regionais. No caso dos ônibus, o resultado foi impulsionado pelo melhor desempenho das atividades ligadas ao transporte de pessoas, como a de turismo.
Em março, a venda de caminhões alcançou 1.136 unidades, com queda de 8,2% em relação às 1.237 de março de 2023. Já em ônibus, houve crescimento significativo de 35,%, com 220 veículos, contra 162 no mesmo mês do ano passado.
Entre as marcas, a Isuzu liderou a venda de caminhões, com 522 unidades e crescimento de 15,7% em relação às 451 do mesmo período de 2023, seguida pela Fuso, com 291 unidades e queda de 17,8% (354), e pela Volvo, com 273 veículos e queda de 16,8% sobre as 328 unidades do primeiro trimestre do ano passado.
No segmento de cavalo mecânico, a liderança ficou com a Scania, com 171 veículos e aumento de 56,9% sobre as 109 unidades do ano anterior. Em segundo ficou a Volvo, com 147 e crescimento de 18,5% (124 unidades), e a Foton em terceiro, com 117 veículos e elevação de 178,6¨sobre as 42 unidades anteriores.
Em ônibus e micro-ônibus, o primeiro lugar ficou com a Mercedes-Benz, com 150 unidades e aumento de 19,0% sobre as 126 de janeiro a março do ano passado, seguida pela Foton, com 50 e crescimento de 38,9% (36), e pela Hyundai, também com 50 veículos e queda de 13,8% (58 unidades).
