Crédito Divulgação Volvo
22/07/2025
As vendas de veículos comerciais pesados (caminhões e ônibus) no Peru cresceram 28,3% no primeiro semestre deste ano. Segundo dados da AAP (associação Automotiva do Peru), foram 11.290 unidades, em comparação com as 8.801 do mesmo período de 2024, sendo 9.443 caminhões e 1.847 ônibus e micro-ônibus.
O segmento de caminhões e cavalos-mecânicos atingiu 9.443 unidades, representando um aumento de 25,7% em relação ao mesmo período de 2024 (7.515 veículos). Em junho, foram 1.675 unidades, com alta de 45,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.
“Este é o segundo melhor resultado semestral dos últimos 13 anos, superado apenas pelo desempenho de 2013 (10.188 unidades). A recuperação de setores como transporte de cargas, mineração, construção, indústria e comércio tem impulsionado fortemente a demanda por esses tipos de veículos”, comentou Alberto Morisaki, gerente de Estudos Econômicos da AAP.
A categoria de caminhões de 3,5 toneladas de PBT até acima de 16 toneladas registrou 7.503 unidades comercializadas, com elevação de 24,0% em relação às 6.050 do mesmo período de 2024. A de cavalos-mecânicos cresceu 32,4%, com 1.940 unidades em comparação com as 1.465 do ano anterior.
Por segmento, foram 2.544 unidades no de caminhões entre 3,5 e 8 toneladas de PBT, crescimento de 23,7% sobre as 2.057 do mesmo período do ano passado, 1.653 veículos entre 8 e 16 toneladas, com elevação de 26,7% (1.305), e 3.277 unidades no segmento com mais de 16 toneladas de PBT e aumento de 23,3% (2.657). Os cavalos-mecânicos obtiveram o maior crescimento, 32,2%, com 1.936 unidades, contra 1.465 de janeiro a junho de 2024.
Entre as marcas, a liderança ficou com a Isuzu, de 3,5 a 8 toneladas e de 8 a 16 toneladas, com 750 e 416 unidades, respectivamente. A VOlvo liderou na categoria acima de 16 toneladas e em cavalos-mecânicos, com 752 e 385 veículos, respectivamente.
O mercado de micro-ônibus e ônibus também apresentou crescimento positivo e atingiu 1.847 unidades, com alta de 43,6% em relação ao mesmo período de 2024 (1.286). Este resultado é o maior desde 2019, ano pré-pandemia, quando foram vendidas 2.372 unidades. Em junho, foram vendidas 341 unidades, com alta de 34,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“A reativação do transporte de passageiros, impulsionada pelo turismo e outras atividades econômicas, foi decisiva. A estabilidade do ambiente, em comparação com anos anteriores, que foram severamente afetados por eventos como a pandemia, conflitos sociais e fenômenos climáticos, também contribuiu para a recuperação deste segmento, aliada ao desempenho positivo do investimento e do consumo privado, que — em geral — incentivam a mobilidade das pessoas”, afirmou Morisaki.





