Crédito Divulgação Scania
28/05/2024
Presente no Brasil desde 1957, a Scania atingiu o marco histórico de 500 mil caminhões fabricados no País. Com fábrica em São Bernardo do Campo (SP), para onde se mudou cinco anos após aportar no Brasil, em 1962, a montadora sueca conta com uma unidade de produção com capacidade anual de 30 mil veículos e quase 6 mil colaboradores.
“Dobramos o nosso tamanho nos últimos 20 anos, seguindo em uma jornada de investimento contínuo, em clara demonstração da importância do mercado brasileiro para a Scania”, diz Christopher Podgorski, presidente e CEO da Operação Industrial da Scania para América Latina. “Neste período fomos bem-sucedidos porque provamos qualidade em nossa oferta de valor, responsabilidade na forma que fazemos negócios e, claro, porque construímos relações de confiança com nossos colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade”, completa. “O número 500 mil é emblemático e traduz uma trajetória de dedicação de muitas pessoas.”
A maior e mais recente mudança no processo produtivo e instalações aconteceu em 2018 com a introdução da Nova Geração de Caminhões Scania. “Trabalhamos em um sistema global de produção, isso significa que um Scania é um Scania em qualquer lugar do mundo. Dois anos após lançado na Europa, implantamos a mesma linha em São Bernardo do Campo”. Esse é um dos motivos que a montadora consegue exportar seus produtos. Atualmente são 30 mercados, sendo liderados pelo México, Chile, Argentina e África do Sul.
No caminho para substituição de tecnologias capazes de descarbonizar o ecossistema de transporte e logística, nos últimos anos, a montadora apostou na solução do gás e no biometano, além disso, entregou uma fábrica de trem de força totalmente renovada em 2023. “Podemos dizer que oferecemos soluções completas em logística sustentável, guiados pelas tendências da indústria e da sociedade, pela busca constante por qualidade e eficiência, sempre antecipando às necessidades dos clientes”, afirma Podgorski.
O ciclo de investimento anunciado em 2021, e que se conclui em 2024, também contemplou inciativas de sustentabilidade para o uso mais eficiente dos recursos naturais na planta. “Somos a primeira fabricante de pesados a sermos cosignatários do Science Based Targets, ou seja, temos metas como compromisso e no Escopo 1 e 2 – emissões da nossa própria operação – chegamos a uma redução dos Gases de Efeito Estuda da ordem de 42% globalmente”. Muitas atividades foram feitas neste período, entre elas a implantação de uma Estação de Tratamento de Efluentes nas instalações industriais, além de outros projetos.
Abrigando a primeira planta da Scania fora da Europa, o Brasil se tornou também um hub industrial de exportação. Cinquenta e dois países já receberam produtos a partir do Porto de Santos (SP). Em 214 mil metros quadrados de área construída, ocorrem o processo de solda, pintura e montagem de cabinas, usinagem e montagem de motores, usinagem e montagem de eixos e caixa de câmbio e a montagem de caminhões e chassis de ônibus. “Para essa engrenagem funcionar, nossa prioridade ao longo dos anos foi manter o parque fabril atualizado com o que há de melhor em talentos e tecnologia”, conta Podgorski.
A jornada para chegar ao meio milhão de caminhões produzidos teve várias fases. Albano Figueiredo é um dos mais antigos colaboradores da montadora e acompanhou praticamente todas elas, com 51 anos de casa. Ele conta que para chegar aos 100 mil caminhões foram 39 anos, já os 200 mil, batidos em 2007, bastaram 11 anos. Este ciclo caiu para seis anos nos 300 mil, assim permanecendo nos 400 mil, marca batida em 2019. Agora, foram apenas cinco anos para superar o marco de meio milhão.
Ele conta também que a fábrica mudou muito ao longo do tempo. E relembra dos primeiros caminhões, apelidados de “Jacaré”, que até hoje tem o carinho dos colecionadores e fãs da marca. Alguns tão entusiastas a ponto de pedir um caminhão emprestado para a noiva chegar para seu casamento em um Scania. “Eu arrumei um caminhão zero para ele, o Josenildo, funcionário aqui, e no dia ela foi para a igreja a bordo do veículo”, relata.
Em primeiro lugar no primeiro quadrimestre do ano
A Scania chega aos 500 mil caminhões produzidos no Brasil na liderança do mercado de pesados em 2024. A fabricante sueca ficou em primeiro lugar nos meses de fevereiro, março e abril e no primeiro quadrimestre (no acumulado de janeiro a abril) do ano. Atualmente, no ranking dos 10 caminhões mais emplacados da Fenabrave, a Scania é a única a ter quatro modelos.
“Estamos vivendo um ano muito especial para a história da Scania no Brasil com o marco de 500 mil caminhões produzidos. Neste período, também nos destacamos como líderes nos pesados. Fato que comprova o quanto nossas soluções de produtos, serviços e alternativas financeiras estão oferecendo de máxima rentabilidade e disponibilidade ao cliente. Temos o menor custo total de operação do mercado”, afirma Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil. “O 450 Plus é o nosso atual campeão de vendas, e as gamas Super e fora de estrada fazem muito sucesso. Destaco também os modelos com tração 6×4, especialmente, o 560 R Super, com o novo cardan reto, que conquista cada vez mais clientes. Além da linha de semipesados, em crescimento constante, e que passa a contar com a opção de motor Euro 6 de 7 litros e a caixa G25, do Super.”