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11/11/2025
Foram comercializados 13.980 produtos, em comparação com as 15.382 unidades do mesmo mês do ano passado.
A indústria brasileira implementos rodoviários manteve, em outubro, desempenho inferior de produção e vendas do que no mesmo mês do ano passado. Segundo dados da ANFIR – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, foram comercializados 13.980 produtos, contra 15.382 unidades.
O segmento deReboques e Semirreboques registrou, em outubro, vendas de 6.460 unidades, 16,0% abaixo dos 7.688 produtos do mesmo mês do ano passado. Apesar disso, o resultado é 7,5% superior à média mensal de 2025.
O segmento de Carrocerias sobre Chassi atingiu volume de 7.520 produtos,2,2% abaixo das 7.694 unidades comercializadas em outubro de 2024, mas manteve o ritmo positivo no acumulado do ano, com quantidade praticamente mil unidades acima da média anual de 6.521 produtos.
O volume de implementos rodoviários do segmento de Reboques e Semirreboques emplacado de janeiro a outubro apresenta perda de quase 20,0%, com 60.123 unidades, em comparação com as 75.117 do mesmo período de 2024. Já o segmento de Carrocerias sobre chassis alcançou alta de 11,9%, com 65.218 unidades, contra 58.259 dos 10 primeiros meses do ano passado.
A soma dos dois setores de mercado indica recuo de 6,0% de janeiro a outubro desse ano, em comparação com igual período de 2024. Em 10 meses, a indústria vendeu 125.341 implementos rodoviários, ante 133.376 unidades de janeiro a outubro de 2024.
O presidente da ANFIR, José Carlos Spricigo, acredita que é importante uma nova política econômica. “Se faz necessário o controle de gastos para que, com superavit, o Banco Central possa aliviar esta taxa Selic que influencia negativamente os negócios principalmente os de bens de capital”, adverte o executivo e conclui: “Enquanto o Copom ver riscos de descontrole inflacionário, pressionado pela expansão fiscal desordenada promovida pelo Governo Federal, não vamos conseguir colocar o Brasil na rota do crescimento sustentável nem promover a confiança dos empresários e seus clientes em voltar com força a investir.”





