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Diferente do mercado brasileiro de caminhões, o segmento de ônibus amargou mais um ano de retração. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) a queda em 2021 foi de 2,5%, com 17.766 unidades comercializadas, contra 18.219 unidades no ano anterior. Mesmo com a retomada gradativa da economia e maior movimentação das pessoas, o setor ainda não conseguiu recuperar o volume de vendas de antes da pandemia de covid-19.
O desempenho registrado nos últimos meses demonstra uma tendência de recuperação e crescimento, mas ainda abaixo do de 2019. Em dezembro, houve crescimento de 12,9% em relação a novembro, com 1.538 unidades vendidas, contra as 1.371 unidades de novembro. Mas em relação a dezembro de 2019 (1.551 unidades), a queda foi de 0,5%.
De acordo com o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, o ano de 2022 vai ser de recuperação e destacou as entregas esperadas para o Programa Caminho da Escola. “O segmento vai aos poucos recuperando o mercado perdido e deverá ser favorecido por programas de transporte público como o Caminho da Escola, do Governo Federal. Nos dois últimos meses de 2021 registramos altas acima de dois dígitos”, afirmou.
Entre as marcas, a Mercedes-Benz manteve a liderança no ranking, seguida de Volkswagen Caminhões e Ônibus e Marcopolo (micro-ônibus da marca Volare).
Mercedes-Benz: 8.878 unidades – 50,0% de participação no mercado
Volkswagen: 3.697 – 20,8% de participação no mercado
Marcopolo (Volare): 3.212 – 18,1% de participação no mercado
Iveco: 1.157 – 6,5% de participação no mercado
Volvo: 369 – 2,1% de participação no mercado
Scania: 249 – 1,4% de participação no mercado
Agrale: 139 – 0,8% de participação no mercado
Ford (foram contabilizadas vans como miniônibus): 46 unidades – 0,3%
BYD (elétricos): 17– 0,1% de participação no mercado
Higer (elétrico): 1 unidade – 0,0% de participação no mercado